AGENTES DA PASCOM PARTICIPAM DE ENCONTRO DE FORMAÇÃO
Mais de 100 agentes da PASCOM Arquidiocesana, dos 6 Vicariatos, participaram, no dia 20 de fevereiro, na Paróquia de São Lourenço, do Encontro de Formação Arquidiocesana Pastoral da Comunicação (Pascom). Foi um dia de formação e troca de experiências, entre os profissionais da área e os agentes da Pascom, que atuam junto aos Vicariatos.
Ao longo do dia, os agentes adquiriram alguns conhecimentos teóricos sobre a Pastoral, e qual a melhor forma de utilizar as inovações tecnológicas. Na abertura, o Diácono Nélio do Amparo rezou, em conjunto com os agentes, a Oração do Comunicador.
A primeira palestra foi proferida pelo Padre Ricardo Mota, responsável pela Pastoral, que explicou o que é a PASCOM. Em seguida, o Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, destacou a Espiritualidade do comunicador, utilizando a carta do Papa Francisco para o 50º dia Mundial da Comunicação.
Após as palestras, os agentes foram divididos por Vicariatos, para discutirem os temas apresentados. Depois do almoço, foi a vez de conhecer um pouco mais sobre o Capítulo 10 do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, o Documento 99 da CNBB. Em seguida, o Diácono Nélio do Amparo, falou sobre os desafios do comunicador.
Às 15 horas, teve início o programa Niterói, na rádio Catedral FM, com transmissão direta do encontro. Dom José Francisco, que esteve presente durante todo o evento, recitou o Terço da Divina Misericórdia.
Foram apresentados os manuais de arte visual e de redação, da Arquidiocese, que estarão disponíveis para download, a partir de segunda-feira, dia 22 de fevereiro. Finalizando, os agentes da Pascom selecionaram os dias de reunião de cada Vicariato.
Dom José Francisco encerrou o evento, com a oração do Pai Nosso e a Ave Maria. Após a bênção, foi feita a foto oficial. Houve também um sorteio de brindes para os agentes, realizado pelo Diácono Nélio do Amparo. Contamos ainda com a presença dos Vigários Episcopais: Padre Cássio (Vicariato Oceânico) e Padre Elmir (Vicariato Lagos), e do Padre Daniel Raj (Paróquia Nossa Senhora do Amparo de Tanguá).
Por João Dias, Arquidiocese de Niterói. Foto: Bete Iane
SETOR DE COMUNICAÇÃO APRESENTA MANUAL DE REDAÇÃO
Hoje, dia 22 de fevereiro, foi disponibilizado para download o Manual de Redação do Setor de Comunicação (SECOM)
da Arquidiocese de Niterói. A publicação reúne uma série de normas que devem orientar os colaboradores do Setor durante a redação para o jornal Niterói Católico, sites, e outros textos. Para ter acesso ao Manual, basta clicar em “Arquivo”, no menu superior, e depois em “Download”.
Nesta primeira edição, apresentamos um conjunto de regras e procedimentos técnicos que deverão ser utilizados por todos os colaboradores, a fim de padronizar a comunicação dos veículos da Arquidiocese de Niterói. Também foi inserido um glossário, que contém as palavras mais utilizadas nas publicações do setor, com seus respectivos significados.
Em nosso Manual, reunimos um conjunto de normas seguidas pela imprensa brasileira, ultrapassando a fronteira do papel para o mundo virtual. Além da consulta aos principais manuais de redação da imprensa, também nos guiamos pelo Manual de Redação da Presidência da República.
Por João Dias. Arte: Thiago Maia
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O 50º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo»
Queridos irmãos e irmãs!
O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a reflectir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus.
Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das acções da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a «centelha» que os vivifica.
A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia. As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e acções hão-de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.
Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isto aplica-se também às relações entre os povos. Em todos estes casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: «A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe» (O mercador de Veneza, Acto IV, Cena I).
É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direcção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (…) Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 7.9).
Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis! A misericórdia pode ajudar a mitigar as adversidades da vida e dar calor a quantos têm conhecido apenas a frieza do julgamento. Seja o estilo da nossa comunicação capaz de superar a lógica que separa nitidamente os pecadores dos justos. Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu. O Evangelho de João lembra-nos que «a verdade [nos] tornará livres» (Jo 8, 32). Em última análise, esta verdade é o próprio Cristo, cuja misericórdia repassada de mansidão constitui a medida do nosso modo de anunciar a verdade e condenar a injustiça. É nosso dever principal afirmar a verdade com amor (cf. Ef 4, 15). Só palavras pronunciadas com amor e acompanhadas por mansidão e misericórdia tocam os nossos corações de pecadores. Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa.
Alguns pensam que uma visão da sociedade enraizada na misericórdia seja injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente. Mas tentemos voltar com o pensamento às nossas primeiras experiências de relação no seio da família. Os pais amavam-nos e apreciavam-nos mais pelo que somos do que pelas nossas capacidades e os nossos sucessos. Naturalmente os pais querem o melhor para os seus filhos, mas o seu amor nunca esteve condicionado à obtenção dos objectivos. A casa paterna é o lugar onde sempre és bem-vindo (cf. Lc 15, 11-32). Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros.
Para isso é fundamental escutar. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de omnipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum.
Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cómodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na «terra santa» do encontro com o outro que me fala (cf. Ex 3, 5). Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo.
Também e-mails, sms, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plenamente humanas. Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. As redes sociais são capazes de favorecer as relações e promover o bem da sociedade, mas podem também levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral. Rezo para que o Ano Jubilar, vivido na misericórdia, «nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação» (Misericordiae Vultus, 23). Em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha.
A comunicação, os seus lugares e os seus instrumentos permitiram um alargamento de horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e também uma grande responsabilidade. Gosto de definir este poder da comunicação como «proximidade». O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.
Vaticano, 24 de Janeiro de 2016.
Franciscus
CONFRATERNIZAÇÃO
Imbuídos do verdadeiro sentido do Natal como a grande festa da alegria, a Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora em Niterói/RJ, realizou sua confraternização no sábado (21/11) com membros que fazem parte do grupo no whatsapp composto por representantes de diversas pastorais da paróquia. Os membros da pastoral tiveram num primeiro momento a oportunidade de elevarem a Deus na Missa sua missão cumprida neste ano de 2015, bem como renovarem o anseio de servirem a esta Igreja particular no ano vindouro. Com a participação de todos os presentes foi um momento de unidade, com muita reflexão, oração e diversão!
A pascom convidou os jovens da paróquia que estão se organizando para ir à JMJ 2016 para prepararem o buffet, que foi feito com muito carinho (e estava uma delícia). A remuneração será somada ao movimento de arrecadação para a viagem do grupo à Cracóvia na Polônia! Em rede somos mais fortes! A Pascom criou este grupo no whatsapp com representantes de cada pastoral da paróquia em 2014 e hoje tem 40 membros, entre os participantes encontram-se Padre, Irmãs, Coroinha, Diácono e representantes das pastorais, grupos e movimentos
CULTURA E COMUNICAÇÃO A PARTIR DO EVANGELHO
Caros irmãos
Em um ambiente cristão e salesiano, a compreensão da corresponsabilidade de assumir a dimensão comunicativa como parte integrante do ser humano e do seu testemunho, é um grande desafio. Uma premissa que se deve ressaltar é que uma cultur a de comunicação vai além da transmissão de conteúdos e da produção de informação. Ela é uma vivência, e está inserida no projeto educativo e pastoral.
Dentro da visão da Igreja (e também salesiana), a “comunicação profissional” é valiosa vocação, que tem uma verdadeira missão social. Sua necessidade no contexto salesiano é imprescindível. Mas esse princípio deixa claro que a geração de uma cultura de comunicação, de um ambiente comunicativo, não depende estritamente de uma pessoa ou de um grupo. Estes podem até assessorar ou facilitar processos. Mas o comprometimento é exigido de toda comunidade. A responsabilidade é coletiva, é de todos. Não é uma tarefa que se delegue.
Tanto em documentos dos Salesianos de Dom Bosco (SDB) quanto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), a comunicação é entendida como uma dimensão humana e, assim sendo, todos nós somos comunicadores, embora não sejamos todos profissionais de comunicação. E aqui não desmerecemos a importância destes, muito pelo contrário.
Jesus, nosso modelo
Jesus, nosso grande modelo de comunicador, não o é simplesmente por seu dom da oratória, mas pelo próprio mistério da encarnação: “Por meio da sua encarnação, Ele se tornou semelhante àqueles que receberiam sua mensagem, expressa por suas palavras e por todo seu estilo de vida” (Comunio et Progressio, n.11).
Podemos usar aqui a figura do caminho de Emaús (Lc 24, 14-35), passagem bíblica muito conhecida, porém pouco refletida a partir da ótica comunicativa.
Jesus, ao aproximar-se dos discípulos que não o reconheceram, primeiro perguntou, escutou, depois caminhou junto com eles, dialogou, explicou as escrituras... por fim, o chamaram para ficar com eles, e na partilha do pão, na comunhão, eles o reconheceram. Em nenhum momento Jesus disse quem era. Seu testemunho, seu “ser Jesus” com gestos, atitudes e palavras, o revelou.
Assim, evangelizar não é o mesmo que fazer propaganda do Evangelho, não é simplesmente emitir ou transmitir mensagens. Aqui a dimensão testemunhal é a verdadeira forma de comunicação da Boa Nova. É caminhando junto, partilhando vida e missão, que Cristo se revela para nós e nós revelamos Cristo aos outros.
Ecossistemas
Padre Filiberto Gonzalez, conselheiro geral para a Comunicação salesiana, afirmou no Prefácio da segunda edição do Sistema Salesiano de Comunicação Social (SSCS): “A casa onde se ama e se é amado como em família, o pátio onde é possível alegrar-se e difundir a vida com os amigos, a escola onde se educa a mente a fim de ser produtivos e construtores de uma sociedade mais justa, a paróquia onde se celebra Deus como fim último da vida, são as melhores expressões de um ecossistema onde as pessoas comunicam mais por aquilo que são do que por aquilo que dizem.”
Aqui, ele adianta o uso da palavra “ecossistema”, melhor explicada no referido documento algumas páginas depois (SSCS, p.15): “Hoje se usa uma metáfora mais eficaz: fala-se de ‘ecossistema’. A qualidade da comunicação num determinado contexto somente pode ser garantida por uma pluralidade de fatores que interagem reciprocamente. Resulta que cada pessoa, mas também cada organismo, somente comunica de forma eficaz se houver coerência entre a sua mensagem intencional e as mensagens que ela envia ‘por meio do que faz e do que é’”. Ao partir desta perspectiva, os produtos de comunicação internos e externos, seus sucessos ou fracassos, serão consequências.
Dom Bosco
Dentro dessa dinâmica e desse conceito de ecossistemas comunicativos e da comunicação como “fazer comunidade”, Umberto Eco, um teórico italiano reconhecido, em um de seus artigos atribuiu a Dom Bosco o mérito de uma ‘grande revolução’ no campo da comunicação. E segundo ele, o santo fundador dos Salesianos propôs com o oratório “um novo modo de estar juntos” (SSCS, p. 16).
Perceba-se que o que ele enfatizou em Dom Bosco de revolucionário não foi seu poder de escrita ou suas homilias, mas a sua imaginação sociológica, sua sensibilidade para a realidade do seu tempo e sua dimensão dialogal e participativa, a utilização do lúdico e da arte, a percepção da necessidade de novos modos de agregação.
Aqui estavam as raízes do sistema preventivo, e podemos acrescentar que sua significatividade e eficácia estão vinculadas à experiência educativa e espiritual de Dom Bosco, à sua força testemunhal e coerência entre o ser e o dizer.
Por definição, um ambiente salesiano, seguindo a visão de Dom Bosco e a evangélica, seria favorecedor da criação e/ou fortalecimento de uma cultura da comunicação. Um novo desafio que surge é que hoje a internet também é um destes ambientes, onde também se deve promover uma cultura da comunicação a partir do Evangelho; onde também deveremos ser sinais e portadores do amor de Deus.
COMISSÃO DA CNBB DISPONIBILIZA O LIVRETO PARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES
O 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais propõe como tema "Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. O evento será celebrado no dia 17 de maio, domingo que antecede Pentecostes.
A mensagem do Papa Francisco para esta celebração está em consonância com a Assembleia Ordinária do Sínodo sobre a Família, que acontecerá em outubro próximo.
“Na família, é sobretudo a capacidade de se abraçar, apoiar, acompanhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra… é sobretudo esta capacidade que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade”, escreveu o papa Francisco na mensagem.
Subsídio para vivência
Buscando auxiliar os regionais, dioceses e paróquias na vivência e celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais, a Comissão Episcopal para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) prepara, todos os anos, um subsídio com orientações e sugestões de atividades. Foram impressos 16 mil livretos. O material traz a mensagem do papa Francisco, reflexão sobre o tema, sugestões para comemorar a data e motivações da celebração eucarística.
“É desejo do Santo Padre que o Dia Mundial para as Comunicações seja celebrado em todas as Igrejas de forma participativa, reflexiva e celebrativa, para que cada vez mais os cristãos desenvolvam uma consciência crítica frente aos meios e processos de comunicação”, explica o arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.
Articulação nas dioceses
O material é enviado às coordenações e lideranças da Pastoral da Comunicação (Pascom), responsáveis por articular e animar a comunicação nas igrejas locais. A Comissão orienta, também, o estudo do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, que traz pistas de ação.
O subsídio está disponível <aqui>